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Herança cultural e religiosa do concelho de Coimbra

O Concelho de Coimbra é um território profundamente marcado pela sua herança cultural e religiosa, com um legado que reflete séculos de história e espiritualidade.

"Os principais monumentos do concelho não são apenas símbolos de devoção, mas também autênticos marcos arquitetónicos e artísticos que atraem visitantes de todo o mundo."

A diversidade de monumentos, igrejas, mosteiros e espaços de culto destaca a importância do território na construção da identidade portuguesa. Coimbra foi palco de importantes movimentos religiosos e culturais, e os seus monumentos continuam a testemunhar o papel central que desempenhou como berço de conhecimento, fé e tradição.

"Os principais monumentos do concelho não são apenas símbolos de devoção, mas também autênticos marcos arquitetónicos e artísticos que atraem visitantes de todo o mundo."

Sé Velha de Coimbra

Construída no século XII, é um dos mais belos exemplos da arquitetura românica em Portugal. Este monumento imponente foi concluído durante o reinado de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, e reflete a transição entre os estilos românico e gótico. No seu interior, destaca-se o claustro gótico e o altar-mor. A Sé Velha foi um símbolo de resistência durante os confrontos da Reconquista sendo hoje um importante local de culto e história.
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Mosteiro de Santa Clara-a-Velha

Construído no século XIV nas margens do Rio Mondego, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha é um marco da arquitetura gótica em Portugal. Fundado pela Rainha Santa Isabel, o edifício sofreu inundações recorrentes, sendo abandonado no século XVII. Hoje, o espaço é um sítio arqueológico que preserva a história do mosteiro e da rainha santa, um ícone de devoção e caridade. O centro interpretativo adjacente oferece uma experiência rica para visitantes.
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Mosteiro de Santa Clara-a-Nova

Erguido no século XVII como substituto do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova alberga o túmulo da Rainha Santa Isabel, padroeira de Coimbra. O edifício apresenta um estilo maneirista e barroco, com um magnífico altar-mor em talha dourada. A devoção à Rainha Santa é celebrada em procissões e festividades que perpetuam a sua memória e tornam o mosteiro um local de peregrinação.
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Sé Nova de Coimbra

Antigo colégio jesuíta, a Sé Nova tornou-se a catedral de Coimbra em 1772. De estilo maneirista e barroco, o edifício destaca-se pela sua grandiosidade e pela rica decoração interior. As suas fachadas combinam elementos renascentistas e barrocos, enquanto o interior exibe altares em talha dourada e valiosas pinturas. A Sé Nova reflete a transição entre a tradição religiosa e a modernidade arquitetónica da cidade.
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Mosteiro de Celas

Fundado no século XIII pela Rainha Santa Isabel, o Mosteiro de Celas é um exemplo notável da arquitetura gótica associada à espiritualidade feminina. Originalmente habitado por freiras cistercienses, o mosteiro preserva uma atmosfera de serenidade. No seu interior, destaca-se o claustro gótico e o espírito de recolhimento que marcou a vida conventual. Este espaço é um marco da devoção religiosa e do papel das mulheres na espiritualidade medieval.
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Igreja de Santiago

Localizada na Praça do Comércio, a Igreja de São Tiago remonta ao século XII e é dedicada ao culto de São Tiago, o padroeiro dos peregrinos. Com uma fachada românica austera e um interior com detalhes barrocos, esta igreja é ainda um ponto importante no caminho português para Santiago de Compostela. A sua simplicidade arquitetónica esconde uma rica história de fé e devoção que marcou a cidade.
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Igreja de Santa Cruz | Panteão Nacional

Fundado no século XII pelos cónegos de Santo Agostinho, o Mosteiro de Santa Cruz é um marco histórico de Coimbra e de Portugal. De estilo românico e manuelino, destaca-se pela fachada imponente e pelo claustro rico em detalhes. Aqui estão sepultados D. Afonso Henriques e D. Sancho I, sendo Panteão Nacional desde 2003. Reconhecido como centro de estudos teológicos, abrigava uma vasta biblioteca e um scriptorium. Figuras como Luís de Camões e Santo António, inspirado pelos Mártires de Marrocos, marcaram este espaço.
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Igreja de Santo António dos Olivais

A Igreja de Santo António dos Olivais é um dos locais religiosos mais icónicos de Coimbra, com origens que remontam ao século XIII. Este foi um dos primeiros conventos da Ordem Franciscana em Portugal e está, também, intimamente associado à vida de Santo António, que terá vivido aqui antes de partir para Itália. De arquitetura barroca, a igreja apresenta uma fachada simples e um interior ricamente decorado, sendo um local de peregrinação e devoção popular.
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Mosteiro de São Francisco

Embora parcialmente transformado ao longo do tempo, o antigo Mosteiro de São Francisco, fundado no século XIII, é outro marco do património religioso de Coimbra. A sua história e ligação à Ordem Franciscana fazem dele um símbolo da espiritualidade e do envolvimento da cidade nos movimentos religiosos medievais. Localizado próximo do rio Mondego, o edifício preserva a essência da sua arquitetura gótica e é hoje um moderno centro de congressos e eventos culturais.
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Seminário Maior de Coimbra

Situado no antigo Colégio de Jesus, o Seminário Maior de Coimbra é uma referência histórica e arquitetónica. Fundado no século XVI, este edifício imponente foi o primeiro colégio jesuíta em Portugal e desempenhou um papel crucial na formação religiosa e académica. Atualmente, o seminário mantém a sua função de formar clérigos e acolhe um valioso património artístico, incluindo a Igreja do Santíssimo Nome de Jesus, com a sua rica decoração barroca.
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Igreja de Santa Justa

A igreja de Santa Justa, datada do século XII, destaca-se pela fachada maneirista-barroca do século XVIII, com torres sineiras, janelões e nichos com esculturas de São Francisco, Santa Rufina, Santa Justa e um Bispo. No interior, sobressai o altar barroco de 1718, criado por Francisco Machado, com estatuária de excecional qualidade. No centro, encontra-se uma escultura policromada de Cristo em Majestade, no trono do Juízo Final, acompanhado pelas figuras de Santa Rufina e Santa Justa, com o Espírito Santo representado sobre o trono.
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Igreja de São Bartolomeu

A igreja atual, construída no século XVIII, foi erguida sobre templos dos séculos X e XI. Danificada por invasões islâmicas no século XII, foi reconstruída, evidenciado pelo capitel exposto no Museu Nacional Machado de Castro. A planta original assemelhava-se à da Igreja de Santiago, e uma das suas portas românicas dava para o Adro de Cima da Igreja de São Bartolomeu, onde antes se erguia a torre sineira, que, à época, ficava afastada do templo. Escavações revelaram que algumas casas no Adro ocupam hoje o local dessa torre.
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Igreja de São Salvador

Templo românico construído sobre um outro anterior, situado no coração da Alta da cidade, em frente a duas Repúblicas Universitárias. Ainda no século XII houve obras de restauro na igreja, como nos confirma a inscrição que se encontra à direita da porta principal, datada de 1175, embora tenha conservado parte da estrutura original.
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Universidade de Coimbra e os seus monumentos

A Universidade de Coimbra, Património Mundial da UNESCO, é um ícone de conhecimento e espiritualidade. Entre os seus monumentos destacam-se a Biblioteca Joanina, um dos mais belos exemplos de bibliotecas barrocas do mundo, a Capela de São Miguel, com o seu órgão monumental, e a Sala dos Capelos, palco de cerimónias solenes. Estes espaços são testemunhos vivos da relação entre o ensino, a fé e a cultura que moldaram Coimbra ao longo dos séculos.
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Colégios da Rua da Sofia

A Rua da Sofia, também classificada pela UNESCO, é um testemunho da expansão académica de Coimbra no século XVI. Aqui encontram-se os antigos colégios universitários, como o Colégio de São Pedro e o Colégio de Nossa Senhora da Graça, fundados por ordens religiosas para o ensino superior. Estes edifícios apresentam uma arquitetura renascentista notável e ilustram a ligação indissociável entre educação, religião e urbanismo na história da cidade.
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Colégio de Nossa Senhora da Graça

Mercê do auxílio de D. João III, e sob a direção do espanhol Frei Luís de Montoya, o Colégio começou a funcionar em 1543 para os Eremitas Calçados de Santo Agostinho, mais conhecidos por “Gracianos”, tendo sido incorporado na Universidade por Carta régia de 1549. Foi responsável pela formação de colegiais muito distintos que seguiram a corrente teológica e filosófica de Santo Agostinho, alguns dos quais viriam a ser reitores da Universidade.
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Colégio de Nossa Senhora do Carmo

Construído em 1541, por ordem do bispo do Porto, Frei Baltasar Limpo, para residência de clérigos da diocese do Porto que desejavam frequentar a Universidade. Em 1547 foi doado à Ordem dos Carmelitas Calçados vindo a ser extinto, pela lei de 1834, passando para a Venerável Ordem Terceira de São Francisco, onde hoje se mantém instalada. Apesar de ter sofrido várias alterações o complexo do antigo colégio conserva painéis de azulejos originais bem como algumas pinturas
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Colégio Novo, de Santo Agostinho ou da Sapiência

Fundado em 1552 pelo bispo de Coimbra, D. Afonso Castelo Branco, este colégio foi construído pelo Mosteiro de Santa Cruz para substituir os Colégios de São Miguel e de Todos-os-Santos, cedidos ao Colégio das Artes. Após a extinção das ordens religiosas em 1834, o edifício passou para a Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, que mantém ali a igreja, o museu e o arquivo, onde se preservam diversas obras de arte.
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Palácio da Justiça | Colégio de São Tomás de Aquino

O antigo Colégio Universitário de São Tomás de Aquino pertencente à Ordem de São Domingos destinava-se a acolher alunos, clérigos ou leigos, que quisessem prosseguir os estudos universitários. Estabelecido em 1539 perto do rio, para os religiosos dominicanos, foi transferido para a Rua da Sofia, em 1546, devido às constantes inundações do Rio Mondego. Sede do Tribunal da Relação de Coimbra.
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Mosteiro de São Francisco

Embora parcialmente transformado ao longo do tempo, o antigo Mosteiro de São Francisco, fundado no século XIII, é outro marco do património religioso de Coimbra. A sua história e ligação à Ordem Franciscana fazem dele um símbolo da espiritualidade e do envolvimento da cidade nos movimentos religiosos medievais. Localizado próximo do rio Mondego, o edifício preserva a essência da sua arquitetura gótica e é hoje um moderno centro de congressos e eventos culturais.
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Seminário Maior de Coimbra

Situado no antigo Colégio de Jesus, o Seminário Maior de Coimbra é uma referência histórica e arquitetónica. Fundado no século XVI, este edifício imponente foi o primeiro colégio jesuíta em Portugal e desempenhou um papel crucial na formação religiosa e académica. Atualmente, o seminário mantém a sua função de formar clérigos e acolhe um valioso património artístico, incluindo a Igreja do Santíssimo Nome de Jesus, com a sua rica decoração barroca.
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Aqueduto de São Sebastião

Popularmente conhecido como “Arcos do Jardim”, dada a sua localização contígua ao Jardim Botânico da Universidade Coimbra, este aqueduto foi mandado construir em 1570 pelo rei D. Sebastião, para abastecer de água a Alta da cidade aproveitando o traçado de um precedente aqueduto romano. O desenho desta imponente estrutura, que se estende ao longo de um quilómetro, é atribuído ao engenheiro italiano Felipe Terzi..
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Palácio de Sub-Ripas

A antiga Torre da Contenda, integrada na muralha da cidade, foi adaptada a residência no século XVI e comprada por João Vaz. Ele uniu-a, através de um arco, à Casa de Cima e à Casa de Baixo, formando o Palácio de Sub-Ribas, com destaque para o portal manuelino e relevos de João de Ruão.
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Pátio da Inquisição

Fundado em 1542, o Antigo Colégio das Artes foi estabelecido em 1548 e tornou-se, em 1555, tutelado pelos jesuítas, que o cederam ao Tribunal do Santo Ofício. Este funcionou até 1821, marcando o local, hoje Pátio da Inquisição, pela ironia de acolher ideias humanistas e repressivas.
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Torre de Anto | Núcleo da Guitarra e do Fado de Coimbra

Torre medieval integrada na muralha de Coimbra, adaptada a residência na época manuelina. No século XIX, foi lar do poeta António Nobre, origem do nome atual. Hoje, acolhe o Núcleo da Guitarra e do Fado de Coimbra, parte do Museu Municipal de Coimbra.
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Torre e Arco de Almedina

Porta principal da muralha de Coimbra, com origens islâmicas, integrava o sistema defensivo da cidade. Remodelada no século XVI, recebeu um piso superior para funcionar como Casa da Vereação, conhecida como Torre da Relação. Hoje, abriga o Núcleo da Cidade Muralhada.
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