"O turista que percorra os caminhos entre Alcobaça, Batalha e Tomar dirigindo-se para norte em direção a Coimbra, a primeira capital de Portugal, deparar-se-á com todo um conjunto de símbolos e ideais onde se entrecruzam histórias de reis e rainhas"

Se Alcobaça e Tomar marcam o momento de apropriação e defesa do território nacional, por parte da Ordem de Cister e da Ordem do Templo, respetivamente, a Batalha assinala a afirmação de uma nova dinastia, a de Avis, que viabilizou não só a independência do reino, mas também o seu alargamento, através de um projeto expansionista e de descobrimento marítimo que iria iniciar todo um novo processo de globalização.

Simultaneamente, a Universidade, fundada no século XIII e instalada definitivamente em Coimbra desde 1537, ia formando técnicos especializados do Reino e do Império, sendo a grande referência em Portugal na difusão da cultura e do saber.

O turista que percorra os caminhos entre Alcobaça, Batalha e Tomar dirigindo-se para norte em direção a Coimbra, a primeira capital de Portugal, deparar-se-á com todo um conjunto de símbolos e ideais onde se entrecruzam histórias de reis e rainhas, de amores e desamores, de quimeras e de desilusões, de crenças, de milagres e de lendas onde ainda hoje se escutam os ecos distantes da Demanda do Santo Graal e do Tesouro dos Templários.