o primeiro Rei de Portugal e fundador de uma nação
D. Afonso Henriques, também conhecido como Afonso I de Portugal, nasceu por volta de 1109 e foi o visionário responsável pela fundação do Reino de Portugal.
Conhecido como “O Conquistador”, destacou-se pela sua determinação e habilidade militar na luta pela independência face ao Reino de Leão e Castela, de que Portugal fazia parte. A sua ambição e coragem culminaram em 1143, na histórica Conferência de Zamora, onde Afonso VII de Leão e Castela reconheceu Portugal como território independente, proclamando D. Afonso Henriques como o seu primeiro rei.
Durante o seu governo, D. Afonso Henriques liderou numerosas conquistas, expandindo as fronteiras do reino e lançando as bases da identidade nacional portuguesa.
D. Afonso Henriques faleceu em 1185, deixando um legado indelével na História de Portugal. Está sepultado no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, lugar reconhecido como Panteão Nacional. O túmulo de D. Afonso Henriques, atribuído ao mestre escultor Nicolau Chanterene, é uma obra-prima do estilo manuelino: o grandioso túmulo combina elementos góticos e manuelinos, exaltando o papel fundador do monarca e destacando a grandeza do jovem reino.
Visitar Coimbra e explorar o Mosteiro de Santa Cruz é reviver a história fundadora de Portugal, onde cada pedra ecoa o espírito visionário de D. Afonso Henriques.
O túmulo, uma obra-prima escultórica, atrai visitantes de todo o mundo, simbolizando o papel essencial do monarca na formação de Portugal e oferece aos visitantes uma ligação direta às origens do país.
Visitar Coimbra e explorar o Mosteiro de Santa Cruz é reviver a história fundadora de Portugal, onde cada pedra ecoa o espírito visionário de D. Afonso Henriques. Uma experiência imperdível para quem deseja mergulhar nas raízes de uma nação que começou com a força e a coragem de um rei.
Sabia que D. Sancho I, o segundo rei de Portugal e filho de D. Afonso Henriques, está sepultado ao lado do pai no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra?
Este local emblemático, além de ser o primeiro Panteão Nacional, é um símbolo da continuidade da linhagem e da consolidação do Reino de Portugal. Os túmulos de pai e filho, de cada lado do altar-mor da igreja, contam a história de duas gerações de monarcas que moldaram o futuro do país e reforçam a importância de Coimbra como berço da identidade nacional. Uma visita ao Mosteiro é uma oportunidade única para mergulhar nesta herança histórica tão rica e inspiradora.
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