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Coimbra é uma cidade marcada pelas tradições académicas que lhe conferem vivências muito próprias: a praxe; o traje; as festas académicas, em particular a Festa das Latas e a Queima das Fitas. O Fado de Coimbra é presença obrigatória e ocupa lugar de destaque nestes momentos.
O Fado de Coimbra teve sempre uma ligação muito íntima com a sua cidade e a sua Academia. Desde o séc. XVI que o cantar de estudantes, nas ruas de Coimbra, é factualmente conhecido, onde o erudito e o popular se reviam e misturavam com frequência. Foi na segunda metade de séc. XIX que o fado académico e as serenatas estudantis começaram a ganhar contornos muito próprios, dando origem ao denominado Fado de Coimbra.
Contrariamente ao Fado de Lisboa, das tabernas e das casas de fado, o Fado de Coimbra é, na sua essência, um fado de serenata, um fado de rua, com letras e músicas, não só de raiz popular, mas também de origem erudita, tendo sido musicados poemas dos mais ilustres poetas que pela Universidade de Coimbra passaram.
É o género musical mais acarinhado e mais divulgado pela comunidade académica e que os estudantes sempre interpretaram e criaram com um sentimento e uma riqueza inigualável. Ao longo dos tempos, este género musical foi sendo remodelado, dando origem ao Canto e à Canção de Coimbra que a cidade, a sua Universidade e as suas gentes vão orgulhosamente recriando, respeitando a sua essência e a sua génese.
Durante as Serenatas Monumentais os estudantes têm de estar de capa traçada, manter o silêncio e não aplaudir. Nas Serenatas de Rua (serenatas feitas debaixo da janela daquela a quem se pretende dedicar a serenata, como demonstração de amor) a capa também se mantém traçada. A rapariga agradece acendendo e apagando a luz três vezes.
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